terça-feira, 6 de setembro de 2011


Wander & Mono – Shadow of the Colossus

Wander e Mono viviam pacificamente em uma aldeia, até o dia em que Mono foi sacrificada, pois os anciões acreditavam que ela traria infortúnio para a região.

Inconformado, Wander roubou a espada sagrada de sua vila e levou o corpo de sua amada até o vale proibido. Lá, ele fez um pacto com uma voz desencarnada, que aceitou trazer Mono de volta a vida caso o rapaz matasse os dezesseis gigantes que rondavam a região e sem pensar duas vezes, Wander cumpriu sua parte do acordo.

Os gigantes não eram monstros sanguinários que clamavam por vítimas, mas criaturas que existiam sem causar danos ou destruição ao vale e que eram assassinados por um rapaz obstinado, sem sequer saber por qual motivo estavam sendo atacados. Cada vitória não trazia glória, apenas a sensação ruim de que aquilo era errado. Mas Wander não se deixou abater pela culpa e prosseguiu em sua missão, até que todo peso de sua jornada se abateu sobre ele no final.

E é essa a verdade amarga que Shadow of the Colossus apresenta a seu público: as vezes, o amor é egoísta. As vezes, a dor de estarmos longe da pessoa amada é tão insuportável que a queremos de volta e não importa se tivermos de pecar contra a natureza para conseguir isso.

O amor é o mais nobre dos sentimentos, mas mesmo ele não justifica atos perversos, pois não há redenção para muitos deles. Eis o que aprendemos com esta aventura.

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